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 Não brinquemos com os nossos filhos - por Filipe

A facilidade com que qualquer criança acede à internet é hoje uma realidade. Qual é a atitude que os pais devem ter? Segundo Robin Raskin, editor de uma publicação da especialidade, a internet, para os pais, é uma faca de dois gumes:

 

1.       Por um lado:

§          Os pais tendem a considerar a internet uma excelente ferramenta de educação. Já não são novidade as crianças trazerem trabalho de pesquisa de... baleias... cidades...

§          Promove a aprendizagem

§          As crianças acedem a muitos tesouros do conhecimento e da informação

 

2.       Por outro lado:

§          A tecnologia não criou ainda melhores escolas

§          Existe uma exposição a elementos perigosos

§          Há um comprovado condicionamento de comportamento social

 

?A internet é uma boa maneira do rapaz não ir para a rua para a ganduliçe?. Cuidado que a internet pode ser muito mais nociva do que fumar um cigarro às escondidas!

 

Enquanto não houver educação em ampolas ou comprimidos, cabe aos pais educar os filhos também para a utilização da internet, segundo os seus valores. É uma tarefa difícil quando:

§          As crianças dominam melhor o meio tecnológico que os pais

§          O que a internet ensina é contrário ao que os pais ensinam

§          A transmissão de outros valores e tradições atinge uma grande eficácia

 

É que temos de ter em atenção que na internet qualquer um pode publicar e propagandear as suas ideias ou credos, por muito anti-sociais que sejam.

 

Robin Raskin propõe uma estratégia de postura familiar baseado em algumas questões importantes:

§          Onde é que o computador está? No quarto do filho?

§          Quem é o director de informática? O Joãozinho? (nesta pergunta o autor assume que para se ser director de informática não é preciso perceber de computadores e internet ? pessoalmente estou de acordo).

§          Quem define o tempo de utilização da internet?

§          Quem define a ética associada às redes de informação? É que o Joãozinho pode perceber mais de computadores, mas nos valores, os pais levam alguma vantagem (de um modo geral, claro!)

 

Mas afinal quais são os verdadeiros perigos? São todos os conteúdos que agridem os valores onde as crianças estão inseridas. Os mais típicos são:

§          Informação errada

§          pornografia

§          incitamento à violência e marginalidade (fazer bombas, criar drogas...)

§          E para ?ajudar à festa? temos a falta de privacidade. Sabiam que é possível seguir as suas preferências quando se liga á internet? Trata-se de um assunto muito polémico. Com o interesse de lhe prestar um melhor serviço, sabendo das suas preferências, esta informação pode ser usada com os mais variados fins e interpretações.

 

Segundo um conjunto restrito de pessoas, o maior perigo da internet é a facilidade com que se pode conseguir alguém disposto a casar connosco! Este não é certamente um dos perigos mais importantes mas espero, com o conjunto de argumentos, ter-vos assustado um pouco. O caso merece atenção.

Ficam aqui, no entanto, algumas ideias chave que merecem consideração:

§          Envolvimento dos pais num esforço de criação de valores e regras

§          Considerar soluções técnicas como filtros, limitadores de acesso, vigia...

 

Como dizia um amigo meu, ?isto dificilmente será fácil?.

 


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