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 O Hábito não faz o Monge - por Filipe

Como e quando a informática se tornou popular? ...não foi em 1946. Nesse tempo, o computador tinha 20 metros de comprimento, pesava 30 toneladas. Agora imaginemos trazer uma máquina destas para casa... claro que não! Para além do mais enganava-se (de vez em quando) nas contas e demorava 11 segundos a fazer uma conta de multiplicar!

 

Muitos dirão que antes do Spectrum® era o Verbo! Já vimos que não. Mas não há dúvida que até finais dos anos 70 e mesmo início da década de 80, os computadores eram máquinas não acessíveis ao comum dos mortais. Em contraste, hoje, oferece-se um computador a uma criança para brincar. A popularidade do computador expandiu também as possibilidades da sua utilização. Desde funções de controlo nas empresas até encontrar uma namorada na internet, passando por escrever um artigo para o jornal, a utilização do computador é impressionante!

 

Não poucas vezes tenho sido abordado com ?o Sr. Eng. não arranja um lugar para o meu filho? Ele mexe bem nos computadores...?. Por acaso, numa das vezes aconteceu que o filho era, de facto, um profissional, mas foi a excepção.

 

Mas o facto de eu confeccionar bem arroz, não faz de mim um cozinheiro. Existe uma diferença (nem sempre fácil de distinguir) entre utilização profissional e doméstica (esta não obrigatoriamente ligada à cozinha). Para ilustrar esta ideia peguemos numa ferramenta muito popular (tanto num ambiente empresarial como doméstico) chamada Microsoft Excel®. O ser popular não retira em nada o potencial que este software oferece ao utilizador. Em relativo pouco tempo um utilizador está a fazer contabilidade, encomendas, gestão de armazéns, cálculo de salários, da quantidade de plutónio 239 necessário para fazer uma bomba atómica... E tudo corre bem até ao momento em que eu preciso de saber quantos quilos de batatas estão encomendadas mas ?só o Pinto é que sabe?, pois a informação está no computador dele. Assim sendo, eu que quero saber se hei-de ir ao lavrador buscar mais, o melhor é eu mesmo fazer também uma folha de cálculo onde também meto (isto é um termo técnico que não pode ser exportado para o Brasil) as encomendas. Resultado, estamos dois a repetir trabalho.

 

Isto para já não falar no facto do PC do Pinto encravar, entrar um vírus que limpou o disco todo, pôs o monitor a dar programas pimba e mudou todo o dinheiro da conta para a Suíça... Estamos, então, a falar de segurança!

 

Uma utilização profissional da informática não pode estar sujeita nem ao Pinto nem à sorte de nada nos acontecer. A utilização profissional da informática tem de ser planeada com quem não só sabe como fazer bem as coisas mas também os males que podem surgir. Lembrando o principio de Peter: ?se houver a probabilidade de algo acontecer errado, irá acontecer com certeza!?


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